Em breve, os chineses farão 50% de suas compras na china

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Os consumidores chineses, que irão representar quase metade do mercado global de luxo até 2025, farão cerca de 50% das compras em seu próprio país, forçando as grandes marcas a se adaptarem à nova situação, explica a Bain & Co.

O mercado de luxo deverá crescer 6% em 2018 à taxa de câmbio constante, assim como em 2017, mas deverá desacelerar para cerca de 3% a 5% ao ano até 2025.

O mercado de luxo, que é impulsionado pelos consumidores chineses – que hoje respondem por 33% das compras de bolsas, relógios, jóias e prêt-à-porter – pelo crescimento das vendas on-line, e pelo crescente peso dos jovens consumidores, deve atingir um novo recorde de 260 bilhões de euros em 2018.

Mas nos próximos anos “o crescimento será mais fraco, apesar das bases sólidas, uma vez que o mercado está entrando em uma fase de maturidade”, explicou à Reuters, Federica Levato, sócia da Bain e co-autora do estudo.

Apesar das recentes preocupações sobre a demanda chinesa não terem se materializado nos resultados trimestrais da LVMH, Kering, Hermes ou Moncler, o mercado pode sofrer fortes turbulências, segundo Bain.

“O caminho para o crescimento pode ser um pouco acidentado, devido aos conflitos comerciais ou possíveis recessões econômicas”, ressaltou a consultoria. Os investidores estão monitorando de perto as tendências do crescimento chinês e as possíveis repercussões da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.