Na crise, crédito para inovação se retrai

Recursos do BNDES e Finep para pesquisa e desenvolvimento recuaram R$ 10 bi em 3 anos, mas há alternativas no setor privado.

Pilar incontornável da inovação, o financiamento foi enxugado pela crise. Apenas no BNDES e na FINEP, principais agências estatais de fomento à pesquisa e desenvolvimento, o volume desembolsado no ano passado para esse fim ficou R$ 10 bilhões abaixo do de 2014, antes da recessão. Passadas as eleições e com a expectativa de recuperação da economia, a tendência é que esse crédito volte a crescer junto com o apetite dos empreendedores. Mas quem ainda está disposto a correr riscos se queixa de que o pouco dinheiro que existe para incentivo é de difícil acesso.