Os testes dermatológicos e cosméticos feito em animais, além de cruéis, são completamente ultrapassados – pois os laboratórios já tem dezenas de alternativas às disposição.
Para ajudar a estimular essa tendência, Solange Oliveira, estudante do curso de Engenharia Biomédica da PUC-SP, criou um biotecido a partir de pele humana descartada em cirurgias plásticas.
De acordo com Solange, o biotecido é uma alternativa muito competente para a indústria dos dermocosméticos.
Isso se dá porque ele é, fisiologicamente, muito mais parecido com a pele humana do que os animais. Característica que vai ajudar garantir que os testes possam ter maior variedade (de tons e idades de pele) e confiabilidade.
A ideia da pele artificial nasceu como o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Solange e foi selecionado pelo Academic Working Capital, apoiado pela Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), que molda trabalhos acadêmicos em empresas.
A engenheira biomédica passou um ano desenvolvendo pesquisas até chegar a um modelo de negócio viável: a Organa Kypseli, soluções em biotecnologia.
Atualmente, a startup de engenharia de tecidos está no processo de validação de seu modelo de negócio e em busca de investidores.