Com uma trajetória de pouco mais de dez anos, casa de fragrância do interior de São Paulo almeja estar entre líderes do segmento no país dentro dos próximos cinco anos.
A Ginger Fragrances & Ingredients foi inaugurada em 2012 e, apesar da trajetória curta, a casa brasileira de fragrâncias tem grandes planos para o futuro, visando uma posição de liderança dentro do seu setor. “Ao longo de pouco mais de uma década, passamos por algumas fases e aprendizados que nos permitiram construir um projeto sólido de empresa e de marca, que vem se consolidando, principalmente nos últimos dois anos. Hoje temos a convicção de já estarmos à altura dos grandes players do mercado nacional”, afirma o CEO Breno Grou.
Com mais de 500 clientes atendidos e um portfólio que ultrapassou as 3 mil fragrâncias desenvolvidas, a Ginger atua em diferentes segmentos de mercado, com destaque para perfumaria fina e cosméticos. “Tratam-se dos mercados mais rentáveis dentre os quais atuamos e seus números seguem crescendo ano a ano”, diz o executivo.
Perfumaria fina e cosméticos pautam mercado de fragrâncias
Além da relevância financeira, ele fala que toda criatividade e inteligência de mercado empregadas no desenvolvimento desses dois segmentos servem de base para a criação de produtos de outros setores, como cuidados com a casa, ambientes e pet. “Cada mercado tem suas próprias tendências, características e inovações, mas, de maneira geral, a perfumaria fina e os cosméticos acabam por pautar boa parte do que vamos ver no mercado no futuro”.
Localizada na cidade de Monte Mor, na região metropolitana de Campinas, a nova sede da empresa conta com mais de 3 mil m² de área construída, uma reserva ambiental própria e espaço para plantação de matérias-primas para o desenvolvimento de óleos essenciais. “Além de entendermos a importância e potencial dos óleos essenciais para o mercado de fragrâncias, sua extração e produção é um sonho antigo da empresa”, revela Grou.
Investimento em estrutura e equipe
Ele conta que ao se mudar para a nova propriedade, no início desse ano, a companhia reservou vários hectares de terra produtiva para a plantação desses insumos. “Também demos início ao projeto de uma nova estrutura fabril, visto que, apesar de toda sua capacidade produtiva e tecnológica, a fábrica atual não está orientada a esse tipo específico de demanda”. Atualmente, a Ginger produz mais de 50 toneladas mensais, mas sua capacidade é de até 90 toneladas/mês, de acordo com o CEO.
Dois perfumistas fazem parte da equipe. “Encontrar um perfumista qualificado, experiente e criativo não é uma tarefa fácil. A complexidade na formação e capacitação deste profissional faz com ele seja realmente raro. Por isso, nos orgulhamos de termos dois perfumistas, mas também por conseguirmos reunir um time técnico, comercial, de avaliação, marketing e inteligência de mercado igualmente competente e que nos dão a segurança de estarmos entre as maiores companhias do segmento do Brasil em breve”, afirma o executivo.
Ele revela o desejo da empresa: estar entre as principais e mais criativas casas de fragrâncias do país dentro dos próximos cinco anos. “Nós temos clareza dos desafios que existem nesse caminho, mas também temos convicção de que estamos fazendo todo o possível para atingir esse objetivo, com planejamento muito bem fundamentado, um trabalho muito sério de gestão, além de um ambicioso investimento em estrutura, tecnologia e equipe”, finaliza Grou.
