No Brasil, a carga de trabalho semanal é estabelecida por lei e não pode ultrapassar as 44 horas semanais, sendo comumente realizada média de 36 horas semanais. No caso de horas extras adicionais por dia, a lei ainda limita a 2 horas semanais, no máximo.
Segundo levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média de trabalho semanal no país é de 29 horas. A média internacional é de 36,8 horas. No ranking da OCDE, o Brasil ficou na 10ª posição com 39,5 horas de trabalho por semana. Para quem quer fugir para Portugal, uma má notícia: os portugueses estão empatados com os brasileiros. No ranking, a Eslovênia tem a menor carga de trabalho no mundo, com média de 39 horas semanais.
Trabalhar quatro dias e folgar três é o desejo de 81% dos profissionais brasileiros, apontou uma pesquisa realizada pelo portal de recrutamento Empregos.com.br. Segundo o estudo, que ouviu 2.552 pessoas, outros 13% ainda têm dúvidas em relação ao modelo de trabalho e 6% acreditam que o regime não funciona.
Aqui no país, apenas 4,9% das empresas são a favor da jornada reduzida, enquanto 25% se posicionam contra e 71,1% ainda não têm um posicionamento definido sobre o tema. Foram ouvidas 251 empresas cadastradas na base do Empregos.com.br. Dessas, 76% trabalham atualmente de forma presencial, 5,3% no formato híbrido e 4,6% em home office. 82,5% exercem a jornada de trabalho de 40 horas semanais previstas na CLT, 15,6% possuem políticas de horários flexíveis e 1,9% realizam o short-friday – benefício que consiste em oferecer aos funcionários a possibilidade de sair mais cedo às sextas-feiras.