Classe AB gasta mais em itens de farmácia

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Consumo da cesta OTC aumentou 9,7% entre os mais ricos, enquanto classe CDE passou por retração devido à prioridade dos gastos estar em itens de consumo massivo

A classe AB investiu em “farmacinhas domiciliares” no último trimestre de 2020.

Com isso, o consumo da cesta OTC (over-the-counter ou “sobre o balcão”, em tradução livre), que contempla analgésicos, antigripais, antiácidos, vitaminas, digestivos e anti-histamínicos, aumentou 9,7% em unidades, segundo a nova edição do estudo Consumer Insights, produzido pela Kantar.

Já entre a classe CDE houve retração, uma vez que o auxílio emergencial foi direcionado para bens de consumo massivo, como alimentos, bebidas e produtos de higiene e beleza, bem como de produtos de maior valor.

Para as vitaminas há oportunidade de crescimento em 2021.

Elas ganharam destaque como prevenção no início da pandemia, em todos os perfis sociais, chegando ao auge no segundo trimestre, mas o consumo caiu no terceiro e se manteve no mesmo patamar até o final de 2020. 

Com relação aos canais de compra, houve uma grande alteração.

A preferência por farmácias independentes cresceu 15%, enquanto por farmácia de rede caiu 11%.

Em fevereiro, dados do FarmaciaApp mostraram que o delivery representou 81% dos pedidos em farmácia no ano passado. 

Em contrapartida, a possibilidade de retirada na loja, que retratou apenas 19% das compras realizadas pelo aplicativo no ano anterior.

Essa alternativa acabou se tornando indispensável para os compradores, pois além de evitar exposição ao vírus, eles conseguem adquirir seus itens com praticidade e conforto.