Grupo Boticário e Einstein fazem pesquisa inédita sobre olfato feminino

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A pesquisadora e doutora em Neurociência, Patrícia Gonçalves, foi a selecionada para liderar o estudo “Grupo Boticário: Estudo da Relação do Olfato Feminino e Contraceptivos”, realizado em conjunto com o Einstein e o conglomerado de beleza. Mestre e doutora em Neurociências e Comportamento da Universidade de São Paulo (USP), Patrícia será a responsável pela pesquisa que busca entender se há, ou não, interferência do uso de pílulas anticoncepcionais no sistema olfativo da mulher.

A pesquisadora Patrícia Gonçalves foi a selecionada para liderar a pesquisa sobre olfato feminino.
A seleção foi feita por edital, avaliação de currículo lattes e entrevistas, conduzidas de forma multidisciplinar por equipes do Einstein e do Grupo Boticário.

A especialista irá conduzir o estudo ao longo de 12 meses na Eretz. bio Biotech, que fica sediada no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein – Campus Cecília e Abram Szajman, em São Paulo, contando com apoio dos especialistas e da estrutura do Einstein e com suporte do time do Grupo Boticário. “Após ter dedicado minha área de estudo exclusivamente a entender como o olfato está relacionado à ciência e ao comportamento, fico muito feliz de ter a oportunidade de investigar esta faceta da saúde da mulher, para compreender como o seu bem-estar pode ser afetado”, comenta a pesquisadora.

O estudo busca unir a expertise em fragrâncias e olfato do Grupo Boticário por meio do seu Centro de Pesquisa do Olfato (CPO) e com a participação de Cesar Veiga, Perfumista e Fundador do Centro, ao renomado Einstein, que entrará com o seu conhecimento clínico e científico da área.

O estudo incluirá dois grupos de mulheres, um grupo que faz uso de contraceptivo oral combinado, com mínimo de três meses de uso (estradiol + progestagênio), e outro grupo que não faz uso do contraceptivo hormonal algum há mais de três meses e possuem ciclo menstrual regular. Além disso, todas as selecionadas têm idade entre 18 e 40 anos e não têm hábitos ou fatores de saúde que alterem o olfato por si só (como no caso de fumantes, dos que sofrem de depressão ou ansiedade, que tenham histórico de doença neurológica, endócrina ou autoimune, de mulheres que já sofreram traumatismo craniano, que fazem uso de medicamento que interfira no desempenho olfativo, diagnóstico de anosmia, hiposmia, parosmia ou fantosmia; ou diagnóstico de COVID longa).