Lojas sem caixas avançam no varejo americano

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TRede supermercadista Giant Eagle acelera adoção de aplicativos e recursos tecnológicos para automatizar pagamentos nos PDVs

A rede americana de supermercados Giant Eagle, que opera 474 lojas de vizinhança e de conveniência na costa leste dos Estados Unidos, é a mais nova varejista a acelerar seus investimentos em lojas sem caixas para pagamento.

Um ano depois de iniciar testes em uma loja de conveniência da rede GetGo em Pittsburgh, a empresa anunciou a expansão do modelo cashierless para outros quatro pontos de venda na região. 

Desenvolvido em parceria com a fornecedora de tecnologia Grabango, o sistema utiliza visão computacional para identificar os produtos que são retirados das gôndolas pelos clientes.

Câmeras instaladas em estruturas sobre as prateleiras capturam as imagens e uma solução de machine learning identifica os itens selecionados.

Os clientes que visitam a loja precisam primeiro baixar o aplicativo da Grabango.

Ao entrar na loja, eles registram sua chegada no app e fazem normalmente suas compras.

A tecnologia embarcada na loja identifica os itens adquiridos.

Ao final da visita, o cliente escaneia um QR Code disponível no app e recebe um recibo digital da compra. 

De acordo com a Giant Eagle, a resposta inicial dos clientes ao sistema tem sido positiva.

Pesquisas realizadas na loja piloto mostram que 88% dos clientes se dizem muito satisfeitos e mais de 80% das visitas são de clientes recorrentes, mesmo com o aumento do público que vai à loja.

Isso mostra um alto grau de fidelização dos consumidores.

“Nosso foco é oferecer a melhor experiência de compra para os clientes, de uma forma simples, segura e otimizada”, afirma Rug Phatak, diretor-sênior de marketing da rede GetGo. 

Segundo a Grabango, o sistema implementado na loja piloto da GetGo economizou 10.410 minutos dos clientes em filas, o equivalente a mais de 7 dias, ao longo do último ano. Como o sistema da empresa opera a partir da estrutura física já existente na loja, sem exigir reformas ou troca de equipamentos, os investimentos na automatização do PDV são menores.