O lucro abaixo do esperado é o maior desafio para os varejistas que atuam com e-commerce. Foi o que apontou o estudo da Wynshop, em parceria com a Incisiv, junto a representantes do setor nos Estados Unidos.
Os negócios pela internet ficaram aquém das expectativas de 86% dos entrevistados. Outro ponto de insatisfação dos varejistas diz respeito às vendas efetivadas em plataformas de terceiros.
Nesse cenário, o varejo online norte-americano encontra uma grande dificuldade. Isso porque, por um lado, essas plataformas proporcionam uma digitalização muito mais rápida e barata para os negócios, enquanto por outro, seus serviços são vistos como pouco lucrativos para os varejistas.
Pequenas empresas, grandes negócios e soluções diferentes
O estudo identificou também que, dependendo do porte do negócio, os empresários irão lidar com esse problema de maneiras diferentes.
Os grandes varejistas – com faturamento acima de US$ 1 bilhão – querem deixar de utilizar as plataformas de marketplace.
A ideia dessas companhias é ter, até 2025, apenas 20% de suas vendas intermediadas por essas plataformas.
Já os varejistas de menor porte vivem exatamente no outro oposto.
Segundo a pesquisa, as empresas desse nicho desejam otimizar sua participação nas plataformas de terceiros, em busca de melhores resultados.
Tendências
O estudo também apontou as tendências com maior potencial para prosperar.
Para eles, robótica, veículos autônomos e micro-fulfillment (um pequeno depósito com o objetivo de agilizar as entregas, conceito similar ao das dark stores) devem ser as que mais receberão investimentos no futuro próximo.
O esquema de pequenos depósitos deve ser o carro-chefe para diminuir a dependência de terceiros.
Cerca de 55% dos entrevistados disseram que, nos próximos dois anos, vão testar ou abrir em definitivo dark stores.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico