Nada será como antes

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Aos poucos a vida começará voltar ao quase normal, mas, lamenta-se informar que o mundo pós-coronavírus terá muito a ver com… a quarentena.

Impostas pelo trauma sanitário, soluções que viabilizaram o consumo, o trabalho, o ensino e o transporte durante o isolamento social devem moldar o futuro, após a pandemia, com o planeta ainda obcecado por assepsia, fragilizado pela recessão e habituado à comodidade da casa.

Educação, saúde e trabalho serão cada vez mais remotos.

O consumo será intermediado por tecnologias que reduzem o contato ao mínimo, como e-commerce, realidades virtual e aumentada, pagamentos por aproximação e até drones.

As viagens de avião serão cada vez mais raras, caras, curtas e penosas, interrompendo a popularização do turismo.

Nos restaurantes, os garçons mais parecerão enfermeiros, servindo mesas distantes umas das outras, e sempre reservadas com antecedência.

Essas são algumas das tendências identificadas por empresários e especialistas em meio ao exercício que estão fazendo para imaginar quais transformações no cotidiano serão legadas pela maior crise em várias gerações.

E como os negócios terão que se adaptar a elas.

O comportamento das pessoas é o que move a economia.

Com mais gente trabalhando, estudando, cozinhando e comprando de casa, a tendência é de desestímulo ao adensamento urbano.

Isso mudará, portanto, a cara das cidades, o que embute o risco de aumento da exclusão social.

Mais pobres e sensibilizados pelo drama coletivo da pandemia, os consumidores serão mais assertivos na hora de comprar, privilegiando produtos e serviços que conjuguem preço, eficiência e responsabilidade social.

Ainda assim, muitas vezes, o consumo será sacrificado pelo “faça você mesmo” de uma classe média reconciliada, a contragosto ou não, com o lar, o fogão e a vassoura.

É esperar para crer….