O número de cadastros de Microempreendedores no Portal do Governo cresceu durante a pandemia. Entre essas pessoas que agora são MEI, profissões da área da beleza como cabeleireiros, pedicures e manicures são as que mais possuem registros. Isso acontece uma vez que esses serviços, geralmente, estão ligados a empregos informais. Para sanar isso em 2017, foi criada a Lei do Salão Parceiro, para que fosse possível começar a contratar profissionais como parceiros, sem assinar Carteira de Trabalho, celebrando contrato de parceria.
Segundo Alexandre de Carvalho, fundador do Easymei, plataforma recém-lançada de auxílio e gestão para microempreendedores, este aumento se deve não só às altas taxas de desemprego, mas também à preocupação das pessoas em regularizar suas funções para sair da informalidade e buscar novas formas de renda para contornar a crise. Hoje, o Brasil conta com mais de 10 milhões cadastros.
Após a área da beleza, que representa 7,7%, temos comércio varejista de roupas e acessórios, obras de alvenaria e promoção de vendas, que representam 7,3%, 4,4% e 3,3%, respectivamente. “Esses são setores que mesmo com a crise continuam movimentados. Varejistas de roupas e acessórios, por exemplo, conseguiram se adaptar e pensar em alternativas de delivery e vendas online”, pontua o executivo.
Confira a lista completa das 10 áreas com maior registro de MEIs no Brasil:
1º: Profissionais da área de beleza (7,7% dos registros)
2º: Comércio varejista de roupas e acessórios (7,3% dos registros)
3º: Profissionais de Obras de alvenaria (4,4% dos registros)
4º: Promoção de vendas (3,3% dos registros)
5º: Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares (2,6% dos registros)
6º: Fornecimento de alimentos preponderantemente para consumo domiciliar (2,6% dos registros)
7º: Mini Mercados, armazéns ou mercearias (2,3% dos registros)
8º: Atividades de estética e cuidados com a beleza (2,1% dos registros)
9º: Instalação e manutenção elétrica (1,9% dos registros)
10º: Serviços ambulantes de alimentação (1,9% dos registros)