Quase metade das empresas vai deixar retorno aos escritórios para 2022

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Segundo pesquisa da KPMG, 60% querem manter home office pelo menos duas vezes por semana

Mesmo com o avanço da vacinação, as empresas do País estão divididas sobre quando retornar aos escritórios.

Quase metade (48,43%) das empresas brasileiras só deve retornar aos escritórios no ano que vem, ao passo que 51,57% estimam que farão isso ainda neste segundo semestre de 2021.

É o que aponta a “Pesquisa Covid-19: Como será o seu retorno aos escritórios” feita pela KPMG com 287 empresas brasileiras.

Na edição anterior da pesquisa, publicada em abril, a expectativa de retorno aos escritórios era a seguinte: 39% no segundo semestre de 2021, 34% apenas no próximo ano e 27% no primeiro semestre de 2021.

“A nova edição da nossa pesquisa evidencia que ainda há um ambiente de insegurança dos executivos para o retorno pleno dos profissionais aos escritórios, processo de deve ocorrer de forma gradual.

Algumas variáveis surgiram, como o aparecimento de novas cepas e, por isso, a decisão sobre o retorno parece que está sendo postergada”, afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Modelo híbrido

Os entrevistados também foram questionados se pretendem manter o home office em suas empresas mesmo com a vacinação. Os dados indicaram uma aceitação relevante sobre o modelo de trabalho híbrido.

Quase 60% dos participantes querem manter o home office pelo menos duas vezes por semana.

No quesito medidas de combate à disseminação ao vírus, 36,5% disseram que manterão o uso de máscara de proteção e utilização de álcool em gel mesmo com a vacinação.

As empresas que participaram do estudo são de todas as regiões do País e atuam nos seguintes setores: agronegócio (6,25%), consumo e varejo (6,56%), energia e recursos naturais (7,50%), governo (1,56%), infraestrutura (3,44%), mercados industriais (11,56%), saúde e ciências da vida (4,69%), serviços financeiros (18,44%), tecnologia, mídia e telecomunicações (10,31%) e ONGs (1,25%).

Fonte: Mercado e Consumo