E-commerce Seguirá em Alta – Retomada do Varejo Físico Não Vai Frear Crescimento do Digital

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O e-commerce teve um alto desempenho em 2021 e neste ano não será diferente.

Mesmo com a retomada de diversas atividades econômicas no ambiente físico, após o avanço da vacinação, as projeções são de crescimento de 9% para as vendas online em 2022, saindo de um faturamento de R$ 161 bilhões do ano passado para R$ 174 bilhões, segundo dados da Neostrust.

De acordo com o MCC-NET, índice da Câmara Brasileira da Economia Digital, o setor pode alcançar uma participação média entre 15% e 20% do total do varejo em 2022.

Outras duas entidades projetam também um movimento de alta: a ABComm aponta crescimento de 12% e a FecomercioSP de 7%.

Figital em 2022

Além da permanência do hábito de compras online, os diferentes canais devem ser integrados neste ano.

Na visão da Neotrust, o físico e o digital terão interação para conceder facilidade aos clientes, através de ferramentas como clique e retire, compra virtual e troca na loja física.

“O que esperamos, na verdade, é que agora o setor continue a crescer, só que de uma forma um pouco menos acelerada.

Além disso, acreditamos que será um ano definido pelo “figital”: a coexistência e coordenação das estratégias de venda em pontos físicos e no ambiente digital”, aponta Guilherme Pedroso, country manager da Nuvemshop, com exclusividade ao Jornal Giro News.

Tendências de Crescimento

Para a camara-e.net, as categorias de alimentos (supermercado) e moda têm espaço para crescimento expressivo no comércio eletrônico nos próximos anos, acima da média geral esperada para o mercado.

“Alimentação deve registrar alta, ainda mais quando se observa a forte movimentação do setor no processo de digitalização das suas atividades”, comenta Kelly Carvalho, assessora econômica da FecomercioSP.

Para Paulo Frossard, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Mastercard Brasil, apesar da retomada do varejo físico, as lojas virtuais conseguiram conquistar clientes desde o início da pandemia.

“A indústria terá que direcionar seus esforços para o desenvolvimento de soluções e padrões focados na eficiência e no oferecimento de uma melhor experiência do usuário”, finaliza.