Equipe econômica pretende desonerar a folha de pagamento para trabalhadores de 18 a 29 anos ou acima dos 50.
O governo pretende comemorar os 300 dias de mandato em solenidade no Planalto com o lançamento de um pacote de medidas para estimular o crescimento entre jovens (de 18 a 29 anos) e pessoas acima de 55 anos.
Para isso, a equipe econômica vai desonerar a folha de pagamento, zerando as contribuições para a Previdência Social, o Sistema S e salário-educação dessas faixas etárias. O FGTS deverá cair de 80% para 2%, segundo técnicos a par das discussões. Os benefícios devem vigorar por 2 anos, e os empregadores não poderão se aproveitar da nova modalidade de contratação para substituir funcionários atuais.
Segundo a Relação Anual de Informações Sociais, os trabalhadores formais somaram 46,6 milhões (setor privado e público) em 208. Do total, 12,656 milhões tinham de 18 a 29 anos e 8,544 milhões, acima de 50 anos.
Será anunciado um programa de microcrédito, voltado para a população de baixa renda e desbancarizada (sem acesso a instituições financeiras). A ideia é se inspirar no Crediamigo, do banco do Nordeste – que reúne vários empreendedores individuais ou grupos solidários que atuam no setor informal ou formal. A abertura de conta é gratuita, e o risco de calote é dividido entre tomadores.
Na oportunidade, será lançada uma ação para reabilitar trabalhadores afastados do serviço por acidente ou doença. Os detalhes do pacote estão sendo finalizados pela equipe econômica. No caso do emprego, a idéia é instituir a nova modalidade de contratação por medida provisória.