A P&G passou a conceder licença-paternidade remunerada de 8 semanas para seus funcionários, globalmente.

A medida, que entra em vigor em outubro, é válida para pais biológicos e adotivos, bem como para casais hétero e homoafetivos.

A empresa informa que a nova estrutura tem como objetivo mudar estigmas de gênero no que diz respeito ao cuidado dos filhos.

Os funcionários podem optar por um período contínuo de licença ou fazer um intervalo, em até 18 meses a partir da data de nascimento ou adoção da criança.

“Ao reforçar nossa política de licença parental remunerada, buscamos promover a equidade no trabalho e em casa e, assim, contribuir para um ambiente de trabalho onde nossas pessoas se sintam mais engajadas e para uma sociedade mais inclusiva”, disse Raíssa Fonseca, gerente sênior de recursos humanos da P&G, em comunicado.

A Constituição brasileira prevê licença-paternidade de cinco dias, que se inicia no primeiro dia útil após o nascimento da criança.

Para empresas cadastradas no programa Empresa Cidadã, instituído em 2008 pelo governo federal, o prazo é estendido para 20 dias. Empregadores têm liberdade para conceder licenças acima do prazo legal.