A empresa, com sede em Minneapolis e maior comerciante de commodities agrícolas do mundo, cortará cerca de 5% de sua força de trabalho de 164 mil funcionários como parte de sua estratégia para 2030, de acordo com um memorando interno visto pela Bloomberg. As reduções não afetarão sua equipe executiva, segundo fontes familiarizadas com o assunto que pediram para não serem identificadas ao discutir questões internas.
A Cargill e concorrentes no comércio de grãos, como Bunge e Archer-Daniels-Midland, viram seus lucros encolherem após safras recordes que derrubaram os preços do milho e da soja. Para a Cargill, a pressão foi agravada pelo menor rebanho de gado dos EUA em sete décadas. A empresa passou grande parte da última década transformando-se no terceiro maior processador de carne bovina dos EUA.
“A maioria dessas reduções ocorrerá este ano”, disse o CEO Brian Sikes no memorando. “Elas se concentrarão em simplificar nossa estrutura organizacional, removendo camadas, expandindo o escopo e as responsabilidades de nossos gerentes e reduzindo a duplicação de trabalho.”(Bloomberg)