Com a expectativa de movimentar R$ 69,75 bilhões em vendas, o Natal de 2024 deve apresentar aumento real de 1,3% – já descontada a inflação – no faturamento do varejo. Essa é a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que, apesar de prever maior volume do que no ano passado, estima que não será desta vez que o setor vai igualar o patamar pré-pandemia – no Natal de 2019, foram R$ 73,74 bilhões. O estudo ainda projeta a contratação de 98,1 mil trabalhadores para vagas temporárias.
Geração de Receita
Segundo a associação, os supermercados e hipermercados deverão representar 45% (R$ 31,37 bilhões) da movimentação financeira no período, seguidos pelas lojas especializadas em itens de vestuário, calçados e acessórios, com 28,8% do total (R$ 20,07 bilhões), e pelos estabelecimentos voltados aos artigos de usos pessoal e doméstico, com 11,7% (R$ 8,16 bilhões). O otimismo com o incremento das vendas neste fim de ano pode ser explicado pela menor taxa de desemprego desde 2012 (6,4% no trimestre encerrado em setembro) e o avanço real de 7% na massa de rendimentos em relação ao mesmo período de 2023.
Análise por Estado
São Paulo (R$ 20,96 bilhões), Minas Gerais (R$ 7,12 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 5,86 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 4,77 bilhões) devem concentrar mais da metade (55,5%) da movimentação financeira prevista pela CNC. Paraná e Bahia são os estados com as maiores projeções de avanço nas vendas, com incrementos de 5,1% e 3,6%, respectivamente, no faturamento.
(Giro News)