Pix entre consumidores e estabelecimentos movimentou R$ 1,8 trilhão em julho

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Além das transações de Pix de pessoas para pessoas, o Pix entre consumidores e estabelecimentos comerciais ganha cada vez mais espaço. Em julho deste ano, a modalidade movimentou mais de R$ 1,8 trilhão, representando 39% do total de volume financeiro de transações Pix liquidadas mensalmente.

Esses são dados da pesquisa “Fiserv Insights – Pix e as Novas Modalidades Sob a Ótica do Cliente”, produzido pela Fiserv, especializada em pagamentos e tecnologia financeira. “Em julho de 2022, as transações de Pix consumidores e estabelecimentos (P2B) representavam 20% do total de transações do Banco Central.

Dois anos depois, esse percentual quase dobrou, demonstrando que a aceitação do Pix no varejo cresce consideravelmente”, afirma Rodrigo Climaco, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Fiserv Brasil.

Principais Usos do Pix

  No quesito compras, 76% já utilizaram o meio de pagamento em estabelecimentos comerciais físicos.

Analisando por setor, em todos os ambientes de uso online ou físico, o Pix é usado principalmente em supermercados (63%), restaurantes (60%), farmácias (58%), marketplaces (50%), apps de delivery (46%), no ato da entrega do delivery (43%) e plataformas de serviços online como streaming, jogos e cursos (34%).

O meio de pagamento é utilizado diariamente por 21% dos entrevistados, de três a seis vezes por semana por 20%, e de uma a duas vezes por 22%. Mesmo com o receio de fraudes, 64% acreditam que o Pix é uma transação muito segura.

Os tipos mais utilizados são Pix Cobrança tradicional (77%), seguido pelo Pix Programado (24%) e Pix Parcelado (19%, apesar de não ser uma solução oficialmente lançada pelo Banco Central).

As interfaces mais usadas para as transações são chave Pix (94%), QR Code (60%) e via link Copia e Cola (49%).